Renato é o novo Foguinho. Campeão como jogador, campeão como técnico, apaixonado pelo clube, amado pela torcida.
Renato, como jogador, era um destemido, um arrojado. Como Foguinho. Técnico, é um homem sério, cauteloso, sereno e sensato. Como Foguinho.
Foi com seriedade, cautela, serenidade e sensatez que Renato ganhou o pentacampeonato da Copa do Brasil, nesta quarta-feira à noite.
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E com inteligência, inclusive pretérita, ao recuperar Ramiro, ao fixar Kannemann como parceiro perfeito de Geromel, ao recuar Douglas, ao fazer o time jogar com mais agudeza.
Ramiro correu tanto, dedicou-se tanto, lutou tanto, que saiu quase sem ar, no fim do segundo tempo. Wallace, um buldogue na frente da área, não deixou os meios-campistas do Atlético sequer piscarem. Douglas, mais uma vez, mostrou que é o único 10 do futebol brasileiro. E Geromel e Kannemann se dão tão bem, que deviam morar juntos.
Todos unidos em torno de Renato.
Com Renato, o Grêmio está sempre perto da glória.