Era madrugada quando o celular de Frances Arnold vibrou, num hotel em Dallas, onde ela palestraria pela manhã. Seu primeiro pensamento foi: alguém lá de casa precisa de mim. Então ela reconheceu o número da Europa, e pensou: será que alguém da Europa precisa de mim? Frances, Engenheira Química do California Institute of Technology (CalTech), recebia a notícia: estava se tornando a quinta mulher a receber o Nobel de Química, e a primeira em 10 anos. Já o CalTech é o número 1 no ranking internacional das universidades por ser o líder incontestável de descobertas incorporadas ao setor produtivo.
Crônica
Seleção
A seleção natural não falha. Resta ver o que sobreviverá do país
Cristina Bonorino