Desta vez o apelo foi público – mais ou menos, mutatis mutandis, como aquele sinal luminoso que o Comissário Gordon projeta no céu de Gotham City para pedir a ajuda de Batman. Nosso David Coimbra, há alguns dias, escrevia sua crônica "A grande final"; olhando pela janela o suave entardecer de Boston, lascou o primeiro parágrafo: "Eu era bom no jogo de botão. Não, cara, eu era muito bom no jogo de botão. Na verdade, como diria Gilmar Mendes, modéstia às favas: eu era o melhor no jogo de botão" – e aí estacou, subitamente cismado com aquilo que tinha escrito, como fez questão de explicar: "Aliás, isso me intriga: a fava é uma leguminosa, meio ervilha, meio feijão. Por que atirar alguma coisa no meio delas é o mesmo que atirar fora? Professor Cláudio Moreno, socorra-me nesta hora de dúvida!".
O Prazer das Palavras
Resposta ao David Coimbra
Colunista de Zero Hora pergunta: por que atirar algo às favas significa jogar fora?
Cláudio Moreno
Enviar email