Cláudia Laitano
Cruzar por acaso com uma pessoa querida que fazia anos você não via. Entregar-se a um abraço apertado, afetuoso, sublinhando a satisfação do reencontro com uma suave oscilação dos corpos de um lado para o outro. Em Porto Alegre, esse carinho coreografado tem nome: “Abraço de brique”. O brique, claro, é o da Redenção, local onde porto-alegrenses caminham, tomam mate e, em condições ideais de temperatura e epidemiologia, abraçam e são abraçados. Muitas vezes com aquele balancinho entusiasmado no final.
GZH faz parte do The Trust Project