Cláudia Laitano
Nas provas de português dos meus tempos de escola, as questões eram divididas basicamente em duas partes. Na primeira, éramos convidados a demonstrar nosso domínio sobre a gramática. É verdade que entender os humores da crase e as idiossincrasias da concordância podia ser penoso, mas as regras estavam lá, disponíveis para quem se dispusesse a entender a lógica por trás da decoreba. O problema era a segunda parte da prova, aquela que atacava o estudante quando ele já estava esgotado pela gramática: a interpretação de textos.
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