Passei três dias na Filadélfia nesta cobertura de eleição nos Estados Unidos. O ambiente e as conversas ajudam a perceber o comportamento do eleitor.
Vi muitos apoiadores de Kamala Harris e muitos cartazes e voluntários levando o nome da democrata de porta em porta. Assisti a um comício com show de Lady Gaga e Ricky Martin, e de discursos de Oprah e da própria Kamala, ovacionadas.
Também vi muita gente indecisa. Alguns que, ainda na segunda, poucas horas antes de votar, não estavam 100% convencidos ou satisfeitos com a escolha. Isso representa e explica muito o porquê de a Pensilvânia ser um Estado decisivo.
A Pensilvânia que não tem como ver daqui, a partir da maior cidade do Estado, tem diversas peculiaridades no interior e nas áreas mais afastadas desse grande centro. Nesses locais, a cor vermelha, republicana de Donald Trump, poderá definir outro rumo para os 19 votos que o Estado tem no colégio eleitoral.
Por isso os olhos estão voltados para cá nessas próximas horas. A votação termina às 20h locais, 22h no horário de Brasília, quando começará a ser possível entender para que lado o Estado foi dessa vez.