A Olimpíada já começou. Sim, estamos fechando o ciclo Paris 2024 com a chamada cereja no bolo que são propriamente os Jogos. A partir do dia 24, em diversos pontos da França, milhares de atletas, integrantes de delegação, jornalistas e espectadores estarão percorrendo o país das revoluções, das artes, da moda, e de uma miscigenação cada vez maior e mais marcante em busca do sonho olímpico, seja ele uma medalha ou não.
O poder de uma Olimpíada é esse. É o de estar entre os melhores, mesmo que a medalha não seja possível. Mas quem sabe uma participação em uma final, não é mesmo? Enfim, para a grande maioria dos atletas olímpicos esse é o espírito.
Estar em uma Olimpíada é também para o jornalista a realização de um sonho. Com 12 anos pude assistir minha primeira Olimpíada na TV. Eram os Jogos de Los Angeles em 1984. Ali já me senti fisgado pelo espírito olímpico e sempre acompanhei as modalidades que eram visíveis de alguma forma. Com o passar do anos, as coberturas dos Jogos foram cada vez maiores e o desejo de estar no evento só cresceu.
A primeira oportunidade veio em Pequim, em 2008. A partir dali tive certeza absoluta de que era onde gostaria de trilhar caminho. E, agora, indo para a quinta cobertura tenho certeza de que valeu a pena.
Neste momento escrevo este texto sobrevoando o Atlântico em direção a Paris, acompanhado do Zé Alberto Andrade, que vai para sua oitava Olimpíada. Ele é para todos uma inspiração pela dedicação, companheirismo e paixão pelo que faz.
Também estão nesta jornada, o Rodrigo Oliveira, que tem o jornalismo na veia e é um repórter de primeira linha; a Alice Bastos Neves, sempre disposta, solícita, com um sorriso próprio de quem sabe que tem grandeza no que faz; o Tiago Cirqueira, com seu jeito mineiro, ponderado e persuasivo e que dessa forma torna o ambiente agradável. Assim o time joga por ele.
Todos estivemos juntos em Tóquio, em 2021, na Olimpíada da pandemia. A harmonia vem de lá. Mas o grupo também ganhou a figura do André Gonçalves, que também é Silva, e que demonstra uma capacidade de ouvir e ponderar, que impressiona.
Enfim este é o nosso time, que deixou Porto Alegre na terça-feira, passou por Florianópolis e São Paulo e agora se dirige à França. Todos deixamos as famílias com saudades do tamanho de um sonho olímpico. Mas o nosso sonho é também o deles. E nós queremos que seja o de vocês também!
Por isso, quero deixar o convite para que a partir dessa quinta, vocês fiquem ligados na cobertura olímpica do Grupo RBS nas mais diversas plataformas e especialmente nas transmissões da Rádio Gaúcha, que é emissora oficial de Paris 2024.