O último final de semana foi de boas notícias para o esporte brasileiro. Uma delas foi a conquista da Copa América e a classificação direta para o Pré-Olímpico Mundial, da seleção brasileira feminina de basquete. Uma equipe renovada e com um trabalho consolidado do técnico José Neto, que por alguns anos dominou o NBB comandando o Flamengo e levando o time carioca aos títulos das Américas e Mundial.
A equipe ainda precisará confirmar a vaga olímpica para Paris em um torneio muito mais forte em fevereiro do ano que vem. Porém, com mais tempo de trabalho e quem sabe contando com um retorno aguardado até pela WNBA, a pivô Stephanie Soares, que se recupera de lesão no ligamento cruzado anterior e, recentemente draftada pela liga americana, a seleção possa encarar desafios maiores.
Na Bahia, foi disputado o Open Pan-Americano de judô e o Brasil dominou a competição e ficou com todas as 14 medalhas de ouro em disputa, além de levar 50 dos 53 pódios em disputa, já que o pesado feminino contou com apenas três atletas.
O campeonato disputado em Lauro de Freitas marcou a volta de Daniel Cargnin. Afastado por um cirurgia que o deixou fora dos tatames desde abril, o medalhista olímpico de bronze em Tóquio, na categoria 66 kg, e que neste ciclo está nos 73 kg, já com resultados expressivos, incluindo a terceira colocação no Mundial de 2022 voltou no lugar mais alto do pódio.
A volta não foi surpreendente pelo resultado, mas sim por ter ocorrido até antes do previsto. O resultado o garantiu nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, que começarão daqui 101 dias. E mesmo que tenha sido uma competição "nacional", já que poucos estrangeiros se fizeram presentes na Bahia, ela serviu para mostrar sua plena recuperação. Agora, ele se prepara para o World Masters, em agosto, na Hungria, onde vai defender o título.
Mas não foram apenas o basquete e o judô que nos deram boas novas. O atletismo teve o Troféu Brasil e a confirmação do talento de Darlan Romani, além de inúmeros outros bons resultados. Fora do país, medalhas no Mundial júnior de canoagem, na ginástica de trampolim. Enfim, o esporte brasileiro segue firme e cada vez mais apto a se tornar potência no mundo olímpico.