Cintia Leitão de Souza, diretora de Agronegócio na Senior Sistemas
Grande parte das empresas se sente confortável em trabalhar com organizações e fornecedores tradicionais ou similares a sua indústria ou tipo de negócio. Tem sido assim ao longo da evolução da sociedade. No entanto, o atual cenário pede por mudanças. Segundo Peter H. Diamandis, presidente executivo da Singularity University, as empresas devem começar a criar “alianças profanas”. Ou seja, devem começar a construir alianças com empresas que estejam completamente fora do seu campo de negócio ou ramo de atuação, mas que sejam capazes de enriquecer ecossistemas. É preciso desconstruir para construir o novo. É assim que nascerá a inovação exponencial.
Costumo debater com muita frequência sobre a necessidade das mudanças digitais no agronegócio, área onde atuo há 14 anos. Não podemos nos furtar à urgente necessidade de evolução de infraestrutura de conectividade e ainda de telecomunicação no país. São as alianças profanas que viabilizarão que o agronegócio 4.0 aconteça em um curto espaço de tempo. E encurtar esse tempo é necessário em função da rapidez com que as mudanças acontecem.
Com a evolução da tecnologia e dos softwares já é possível conectar dados para gerar informações em tempo real, fazendo com que as decisões de negócios sejam baseadas em análises de performance eficientes. São as decisões baseadas em Analytics.
Não podemos nos furtar à urgente necessidade de evolução de infraestrutura de conectividade e ainda de telecomunicação no país. São essas alianças profanas que viabilizarão que o agronegócio 4.0 aconteça em um curto espaço de tempo.
Porém, toda esta facilidade pede inclusão digital. É preciso que todos os profissionais tenham acesso e conhecimento sobre essas facilidades tecnológicas, e que possam ter clareza de compreensão sobre os dados extraídos.
Diante deste desafio precisamos nos unir. Empresas de tecnologia com empresas de telecomunicação, com a indústrias de máquinas, IoT, institutos de pesquisa, de educação, pulverização, com agências públicas e privadas, bancos, ONGS e tantas e quantas empresas estejam dispostas a fomentar a inovação exponencial, e que não queiram ficar inertes linearmente ao passar do tempo. A transformação digital do agronegócio é real, mas a grande mudança ainda está por vir.
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