No último dia da 42ª edição da Expointer, os visitantes que escolheram vir ao parque de exposições Assis Brasil de automóvel terão que esperar mais do que os pedestres. Segundo relatos de servidores da Brigada Militar que fazem o policiamento no entorno da área da feira, desde as 9h30min há congestionamento no parque.
No final da manhã, a tranqueira na BR-116 chegava até o pórtico de Sapucaia do Sul. Já a saída do Trensurb estava bastante movimentada, mas era possível chegar com tranquilidade ate os portões.
No trajeto entre o metrô e a entrada frontal do parque, destacava-se a presença de cambistas, que ofereciam ingressos para a feira a R$ 15:
— Só dois pila a mais que na bilheteria, mas já entra direto, moça — dizia um deles.
— É pelo menos 20 minutos de fila, hein — complementava um vizinho.
A realidade, entretanto, não era essa: a espera era de poucos minutos e havia alguns guichês totalmente livres durante o tempo em que a reportagem esteve no local.
— Tem bastante gente, mas está mais tranquilo que em outros anos — disse Tamires Rodrigues (32), que chegou ao parque acompanhada do marido, Roger Lazzarotti (44).
A dupla driblou o trânsito descendo do carro de aplicativo ao lado da estação do Trensurb. A expectativa era por saborear um bom churrasco.
Foi pensando nesse público que Leonir Kaim trocou a tradicional oferta de quentinhas por espetos, do lado de fora do parque. O público pode escolher comprar uma unidade de salsichão assado (R$ 3) ou uma peça de costela inteira (R$ 30), entre outros cortes.
— Hoje está bom o movimento, mas já tivemos anos muito melhores, inclusive com chuva. A crise trouxe efeitos — lamentou o churrasqueiro, que ainda assim trouxe 70 quilos de carne para assar.