Embora não seja uma exigência legal, a certificação e a rastreabilidade do tabaco ainda poderão assegurar a competitividade do produto brasileiro no mercado externo. Frente à ameaça da produção africana, essas ações podem ser um diferencial em um futuro próximo.
Atualmente, o Brasil é o maior exportador mundial, à frente de Índia, Zimbábue e Estados Unidos. Entretanto, o Zimbábue vem ampliando a produção ano a ano, rivalizando com o Brasil na disputa pelo mercado internacional.
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Secretário da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Romeu Schneider explica que 70% do tabaco produzido no Brasil é do tipo flavor (de maior qualidade), um nicho no qual produtores africanos estão investindo fortemente.
- A África está trabalhando para tirar uma fatia do mercado brasileiro. Para termos mais segurança em relação à garantia de manutenção dos negócios, precisamos nos preparar para ter tudo certificado e garantido por instituições oficiais do Brasil - diz Schneider.
Exportação
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Marcelo Monteiro
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