Com o pouco tempo que resta e as muitas articulações - e acomodações - ainda a serem feitas, o anúncio de quem comandará instituições importantes para o agronegócio deve ficar mesmo para a primeira quinzena de 2015.
Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa), Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Emater e Ceasa são órgãos à espera de novos presidentes.
- Também tenho a preocupação de definir o quanto antes. Os partidos buscam seu espaço, é natural, mas vamos procurar alguém que tenha capacidade técnica de fazer um bom trabalho - garante Ernani Polo (PP), futuro secretário da Agricultura, pasta à qual pertencem Irga, Cesa e Fepagro.
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No caso do Irga, o conselho deliberativo - formado por entidades que representam produtores - elaborou uma lista de sugestões para os cargos de diretores técnico, administrativo, comercial e de presidente.
Oito nomes já foram repassados ao governador eleito, José Ivo Sartori (PMDB).
- O que nos interessa é que quem faz lavoura possa opinar - afirma o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP).
A presidência da Cesa vem atraindo a atenção de PMDB e PP. Aliás, os peemedebistas também devem indicar o novo presidente da Emater, apesar do órgão estar vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Rural, comandada pelo PSB.
- Estamos mais preocupados com o projeto em si do que em preencher espaço. Tem de ser alguém comprometido com a nossa proposta - afirma o deputado federal eleito Heitor Schuch (PSB), embora o assunto ainda não tenha sido oficialmente discutido.
A leitura do partido, assegura Schuch, é clara: a Emater precisa reforçar sua atuação de origem, que é a assistência técnica realizada em campo.
Se tiver de ceder espaço de um lado, a sigla poderá buscar compensações em outras instâncias, para tornar possível a execução desse projeto.