Com uma assembleia marcada para esta quinta-feira, a Federação da Agricultura do Estado (Farsul) colocará à mesa de votação o desejo dos sindicatos rurais associados em aderir ou não ao Instituto Gaúcho do Leite. Salvo alguma surpresa, a tendência é que a entidade repita a decisão do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat) de ficar de fora.
- Não será uma decisão pessoal, será a definição de um colegiado - afirma Jorge Rodrigues, presidente da Comissão de Leite da Farsul.
Uma consultoria ajudou na elaboração de parecer jurídico que avaliou o estatuto do IGL, documento a ser apresentado na assembleia.
Também é nesta quinta que a diretoria do instituto se reúne, conforme previsto na assembleia de criação do IGL.
Se de fato Farsul, Sindilat e CCGL não entrarem - o prazo oficial expirava quarta -, será necessário reconfigurar a conta dos votos a que têm direito representantes do setor no instituto. O Sindilat tinha dois votos, além de indicar seis empresas. A Farsul tem direito a quatro. CCGL a um dentro da cota das cooperativas.
Diante da necessidade de alteração, a condição previamente estabelecida é de que o número de representantes da indústria seja igual ao dos produtores.
- O instituto está formado - reforça Ardêmio Heineck, consultor da câmara setorial do leite e um dos idealizadores do projeto do IGL.