A pesquisa que analisará o DNA de raças zebuínas e outras localmente adaptadas, como o franqueiro, deve ser concluída pela Embrapa em meados do próximo ano. No Rio Grande do Sul, parte das 80 amostras de sangue foram coletadas na Fazenda do Faxinal, de Sebastião Fonseca de Oliveira, em São Francisco de Paula, Serra.
Criador e estudioso do franqueiro, Oliveira ressalta que o animal é reconhecido como patrimônio cultural e genético do Estado. Coordenador do projeto, Marcos Vinícius da Silva, da Embrapa Gado de Leite, de Minas Gerais, explica que a ideia do grupo é estudar e comparar o DNA de várias raças. A partir do sequenciamento, será possível identificar os marcadores genéticos específicos que possam estar associados às características de interesse econômico para a atividade, como à produção de carne e leite, à resistência a parasitas, ao estresse térmico e à mastite. Como curiosidade, podem surgir respostas sobre a aparência do franqueiro.
- Devemos ter dados que indiquem, do ponto de vista da genética, por que o franqueiro tem chifres maiores - explica o pesquisador.