Em outubro, uma passageira virou notícia ao transportar ovos em seu sutiã, no aeroporto de Foz do Iguaçu, no Paraná. Três semanas depois, o Parque das Aves, para onde os ovos foram levados, divulgou imagens do desenvolvimento dos animais, depois que os ovos eclodiram. O Parque, uma instituição focada na conservação de aves nativas da Mata Atlântica, também fica em Foz do Iguaçu.
Os bichos já estão com os olhos abertos, bico aparente e as penas começam a se formar ao longo das asas.
Conforme o parque, as cinco aves estão com boa saúde e continuam sendo tratadas pela equipe médica. Ainda não se sabe a espécie delas, mas está confirmado que pertencem à mesma família dos tucanos e araçaris.
Sete ovos foram apreendidos pela Polícia Federal em 13 de outubro. A mulher argentina de 30 anos que o carregava afirmou aos policiais que os ovos eram de codorna e para sua alimentação. Ela não foi detida porque não foi possível identificar a espécie dos ovos.
No transporte, um ovo quebrou e o feto de outro morreu antes de eclodir. Os cinco restantes foram colocados em uma incubadora quando chegaram e, aos poucos, eclodindo.
A Polícia Federal informou, ainda, que o transporte de ovos sem autorização pode configurar crime de tráfico de animais silvestres, com penas de mesma gravidade a quem mata, persegue, caça, apanha, utiliza e vende espécimes da fauna. Informações sobre a retirada de animais do habitat natural para venda podem ser denunciadas anonimamente pelo disque-denúncia, por meio do telefone 181.