Assim como Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o Paraná também sofre com eventos climáticos severos. Por lá, além no monitoramento das mudanças no tempo e avanço de tempestades, por exemplo, a comunidade também é treinada para agir em momentos nos quais a chuva, o vento e o granizo são mais fortes. A Defesa Civil realiza simulações duas vezes por ano nas escolas.
Com foco na educação, o Programa Brigadas Escolares é desenvolvido junto às instituições de ensino e tem como objetivo oferecer capacitação para a formação de brigadistas e auxiliar a comunidade escolar em casos emergenciais nos ambientes de ensino.
— Preparamos brigadistas das escolas para que saibam como atuar. Também passamos orientações sobre evacuação. Funciona para qualquer situação, mas é mais voltado ao ambiente escolar — destaca capitão Marcos Vidal da Silva Júnior, da Defesa Civil do Paraná.
Silva Júnior afirma ainda que a Defesa Civil estadual mantém relação estreita com órgãos de monitoramento de previsão do tempo, como o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), que funciona 24 horas por dia e conta com pesquisadores e consultores em tecnologia, ciências exatas, atmosféricas e ambientais.
— Ter uma relação próxima com o Simepar ajuda bastante. Essa rede auxilia, mas temos outras ações de mapeamento de riscos e de verificação junto a equipes de geólogos para situações de emergência. O pessoal precisa de apoio para análise de encostas, por exemplo. E eles dão esse suporte — afirma.
Conforme Silva Júnior, os 399 municípios paranaenses estão cadastrados no Plano de Contingência Online (PCO), que é uma ferramenta hospedada no Sistema Informatizado de Defesa Civil do Paraná (SISDC) e desenvolvida com o intuito de auxiliar o coordenador municipal de Defesa Civil a criar mecanismos de preparação e resposta a desastres na esfera do município. As prefeituras são orientadas a manter o cadastro atualizado.