A Secretaria do Cassino isolou o trecho atingido pela lama na orla da praia do Cassino, no Litoral Sul. A preocupação é com os banhistas que podem ficar presos na lama.
Foram instaladas no local três placas indicando "local impróprio para banho" e foi confeccionada uma contenção de areia com 50cm de altura, em frente ao local, que é refeita diariamente devido a maré.
— Nossa maior preocupação é que as pessoas não se aventurem em transitar de carro nem tomem banho no local — disse o secretário Miguel Satt.
Sobre a preocupação com o impacto econômico no período de veraneio pela presença da lama, Satt afirma que o Cassino tem um longo trecho de praia limpa e com estrutura para que os visitantes possam aproveitar.
O reaparecimento de lama, durante o último fim de semana, reacendeu a discussão sobre a causa do fenômeno. O grupo SOS Cassino registrou a lama na orla da praia, em fotos e vídeos nas redes sociais, e atribui a ocorrência às obras de dragagem do canal de acesso ao Porto de Rio Grande, o que é negado pela Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG).
As obras de dragagem do Porto de Rio Grande não foram suspensas e o grupo SOS Cassino apresentou, por meio de seus integrantes, denúncia ao Ministério Público solicitando investigação. A origem do resíduo ainda não foi comprovada.