O Ministério Público de Contas (MPC) pediu nesta sexta-feira (1) ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) a suspensão de um contrato que a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) tem com um consórcio de empresas para serviços como os de consultoria e auditoria.
O objetivo do procurador-geral do órgão, Geraldo Da Camino, é que a inspeção extraordinária, caso deferida, analise a legalidade da execução do contrato. Também foi pedida a suspensão dos pagamentos.
O documento firmado inicialmente em 16 de maio de 2014, no valor de R$ 6.234.639,96, já tem pelo menos seis aditivos, sendo o último no valor de R$ 7.096.928,07. O contrato prevê “serviços de elaboração, implantação e operação do sistema de gerência de pavimentos, apoio de projetos complementares de engenharia rodoviária e auditoria de qualidade em obras e serviços rodoviários”.
GaúchaZH aguarda posição da EGR.
Desde o início do mandato, o governo Leite manifestou interesse em extinguir a EGR. Em março, o Estado manifestou interesse em conceder todas as rodovias possíveis até o encerramento das atividades da empresa. A estatal só será extinta após o governo resolver o destino das rodovias.