De acordo com o Ministério dos Transportes, o transporte rodoviário é o modal mais adotado no Brasil – seja para carga pesada, seja para locomoção de pessoas. O país tem cerca de 1,7 milhão de quilômetros de malha rodoviária, sendo a quarta maior do mundo.
No Rio Grande do Sul, a Ecosul é a responsável pela administração de 457,3 quilômetros de estradas no Polo Rodoviário Pelotas (BR-116 e BR-392). Com isso, busca atuar como parceira do desenvolvimento regional do Sul do estado.
– A conexão com outras localidades é um ponto importante para a integração econômica de qualquer região. Contar com rodovias em boas condições de conservação é fundamental para o perfeito escoamento da produção e para o recebimento de matérias-primas e outras mercadorias – destaca o diretor superintendente da Ecosul, Fabiano Martins de Medeiros.
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Descubra, a seguir, de quais maneiras a Ecosul tem desenvolvido a região Sul do Rio Grande do Sul:
● Desenvolvimento econômico
Soja, milho, arroz e diversos outros produtos produzidos no Rio Grande do Sul saem do estado pelo Porto de Rio Grande. Como rota para esse destino, as rodovias administradas pela Ecosul visam não apenas garantir que as cargas cheguem em perfeito estado, mas que os motoristas possam conduzir em boas condições.
– Somado a isso, outros tipos de negócios acontecem em torno das BRs, permitindo que as cidades às margens da rodovia sigam em desenvolvimento. Além disso, o serviço prestado pela concessionária gera um repasse de imposto (ISS) para vários municípios da região – conta Medeiros.
Somente no ano passado, de acordo com a concessionária, foram repassados R$ 24 milhões para prefeituras da Zona Sul do RS por meio de tributos.
– Na última década, R$ 162 milhões foram direcionados para os cofres de municípios por meio do ISS, um tributo essencial para o progresso local – sinaliza o gestor.
● Segurança e redução de acidentes
A infraestrutura rodoviária está diretamente relacionada à segurança que ela oferece. Características como cimento de qualidade, sinalização vertical e horizontal, e a roçada no entorno da rodovia (que aumenta a visualização das placas e mantém os animais longe) fazem toda a diferença.
– Dispomos de serviços como guincho e resgate médico de emergência, além de viaturas de inspeção 24 horas e postos de pesagem. Em paralelo, o Centro de Controle Operacional funciona como um ambiente de monitoramento e comunicação das ocorrências nas vias, indo desde questões de tráfego até condições climáticas – explica o diretor superintendente da Ecosul.
Todo esse investimento é reconhecido. De acordo com o Anuário da Superintendência de Infraestrutura Rodoviária (Surod/ANTT), em 2023 a área de abrangência da Ecosul registrou uma redução de 9% na taxa de severidade de acidentes na comparação com o ano anterior. Foi o melhor resultado dentre as 24 empresas que administram rodovias federais.
● Estímulo ao turismo
Rodovias seguras estimulam o turismo, pois tranquilizam motoristas e passageiros a viajar de ônibus e carros particulares. As vias da Ecosul contam com cinco postos de Serviços de Atendimento ao Usuário (SAU). Nesses locais, há toda uma infraestrutura de alimentação, descanso, banheiros e fraldários para dar suporte aos viajantes.
– Os colaboradores do SAU também são treinados para passar informações sobre rotas e pontos turísticos – diz Medeiros.
Os SAUs estão localizados na BR 116, em Turuçu (Km 492), Cristal (Km 430) e em Arroio Grande (Km 607) e na BR 392 em Canguçu (Km 125) e Povo Novo (Km 33).
● Práticas sustentáveis
Em 2023, a Ecosul foi premiada pelo GRI Infra Awards na categoria “Atmosfera: Descarbonização e Economia Circular”. A iniciativa RAP (Pavimentação Asfáltica Recuperada, em português) remove camadas superficiais do pavimento das rodovias e agrega o material à mistura asfáltica utilizada nas obras de conservação das BRs.
Entre os principais destaques do projeto, estão a produção de 176 mil toneladas de mistura asfáltica com RAP, 14,7 mil cargas transportadas e cerca de 340 quilômetros de rodovias beneficiadas na área de concessão. A iniciativa demonstra não apenas sua magnitude, mas também sua aplicabilidade prática e abrangência.
- Além disso, a decisão de deixar de extrair 1,7 mil cargas de material pétreo da natureza e a redução no uso de ligante asfáltico atestam o compromisso da Ecosul com a preservação ambiental, proporcionando um ganho gigantesco na cadeia de redução de emissão de gases – explica o superintendente da Ecosul.
A concessionária também aplica o chamado asfalto borracha, produzido a partir de pneus descartados. Outra inovação sustentável é o uso de asfalto morno, que reduz a temperatura da mistura asfáltica. Com isso, garante economia de energia e maior conforto para os profissionais que atuam na pavimentação da rodovia.
● Impacto socioeconômico
Recentemente, uma pesquisa com as colaboradoras da Ecosul inspirou a criação do Kit de Emergência, com absorventes higiênicos, chá e guloseimas. O objetivo é garantir o bem-estar das mulheres que atuam nas praças de pedágio, onde não há comércio local.
– Com base nas mesmas conversas, lançamos ainda uma campanha de comunicação massiva para os usuários em relação ao assédio nas praças de pedágio. Já para as colaboradoras, foi criada uma cartilha, reforçando o suporte da empresa nesse tipo de situação – destaca Medeiros.
Já os projetos socioeconômicos se estendem às cidades às margens da rodovia, com o objetivo de desenvolver as comunidades locais. Todos os ensaios, estudos e testes da mistura asfáltica com RAP, por exemplo, foram realizados em Pelotas e em uma usina no município de Capão do Leão.
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