A Câmara de Representantes dos Estados Unidos reexaminará neste sábado (20) um projeto de lei que prevê proibir o TikTok no país se a rede social não cortar laços com sua matriz ByteDance e com a China em geral. A medida está incluída em uma série de textos que poderiam liberar fundos para Israel, Taiwan e Ucrânia, o que poderia facilitar a sua aprovação em ambas as câmaras do Congresso.
O projeto de lei forçaria a ByteDance, matriz do TikTok, a vender o aplicativo dentro de alguns meses e, caso não o faça, seria excluída das lojas de aplicativos da Apple e do Google nos Estados Unidos.
Daria também ao presidente dos Estados Unidos o poder de designar outros aplicativos como uma ameaça à segurança nacional se forem controlados por empresas de um país considerado hostil. As autoridades dos EUA entendem que a plataforma permite que Pequim espione e manipule os americanos.
"É lamentável que a Câmara de Representantes use o pretexto de ajuda externa e humanitária significativa para adotar mais uma vez um projeto de proibição que afetaria o direito à liberdade de expressão de 170 milhões de americanos", disse um porta-voz do TikTok à AFP.
A Câmara de Representantes já havia aprovado em meados de março um texto que previa a proibição do aplicativo, mas desde então permanece no limbo parlamentar.