O Instagram lançou, na noite desta quarta-feira (5), sua nova rede social, Threads, considerada rival do Twitter. A divulgação estava prevista para a manhã de quinta-feira (6), mas foi antecipada pela Meta, empresa de Mark Zuckerberg que é dona do Instagram e do Facebook.
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"Vamos lá. Bem-vindos a Threads", escreveu Mark Zuckerberg, em sua conta nesta plataforma, uma postagem que acumulou milhares de "likes" em poucos minutos.
Na App Store, a plataforma aparece descrita como "o aplicativo de rede social baseado em texto do Instagram", uma apresentação que, adicionada às imagens, parece semelhante ao Twitter.
"Threads é onde as comunidades se juntam para discutir tudo, desde os temas que nos preocupam hoje aos que serão tendência amanhã", diz a descrição do aplicativo.
Como acessar o Threads
A rede social já está disponível no iOS e no Android. Também é possível acessar o site para se cadastrar na rede social. Threads é diretamente vinculada ao Instagram.
Quando o usuário se cadastra, a plataforma oferece a possibilidade de puxar as informações e seguidores do perfil já existente do aplicativo de fotos e vídeos.
Os usuários da rede podem compartilhar mensagens individuais e em sequência, com recursos multimídia, assim como na plataforma de Elon Musk. Também é possível interagir com outros usuários, comentando e compartilhando publicações.
Um dos diferenciais está no limite de caracteres: 500, enquanto no Twitter são permitidos apenas 280.
União Europeia sem Threads
Por ora, a Meta optou por não oferecer a Threads aos residentes da União Europeia. O objetivo é aguardar até que se esclareçam as implicações para a empresa e seus produtos com base no novo Regulamento de Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês). A nova legislação entrou em vigor no início de maio.
Lançamento ocorre após polêmica relacionada ao Twitter
O lançamento da Threads chega apenas quatro meses depois que vazaram os primeiros rumores sobre o projeto.
"Estamos pensando em uma rede social independente e descentralizada para compartilhar mensagens de texto em tempo real", afirmou o grupo em um comunicado enviado à AFP na terça-feira.
A Meta não fez uma comunicação formal sobre o lançamento da plataforma, que ocorre poucos dias depois de uma nova polêmica relacionada ao Twitter.
No sábado (1º), o principal acionista da rede do pássaro azul, Elon Musk, anunciou a imposição de um limite na quantidade de visualizações acessíveis aos usuários que não caiu nada bem entre tuiteiros, desenvolvedores e anunciantes.
A decisão faz parte de uma série de mudanças que Musk tem implementado na plataforma e que foram mal recebidas, como as novas regras para perfis verificados mediante assinatura e a demissão de quase todo o pessoal dedicado à moderação de conteúdo.
Além disso, na segunda-feira, o Twitter anunciou que a extensão TweetDeck, bastante popular entre usuários mais assíduos e empresas, apenas seria acessível através do plano de assinatura.