O Observatório Espacial Heller & Jung, localizado em Taquara, tem acompanhado a chuva de meteoros orionídeos, que ocorre neste período do ano na direção da constelação de Orion. Nas madrugadas mais recentes, o diretor científico da Brazilian Meteor Observation Network (Bramon) e proprietário do observatório, Carlos Jung, registrou a passagem dos bólidos.
Na próxima madrugada, está previsto o pico da chuva de meteoros orionídeos. O ápice será entre 0h e 3h. A estimativa é de que, durante o auge da atividade, seja possível ver até 15 meteoros por hora.
O fenômeno é provocado pela poeira deixada durante as passagens do cometa Halley. Ele já está ocorrendo desde 2 de outubro, com menor intensidade, e deve se estender até 7 de novembro.
O número de meteoros por hora ajuda a classificar a intensidade do fenômeno. No caso da chuva de orionídeos, a classificação é considerada moderada. Há chuvas de meteoros que chegam a 60 objetos por hora.
Segundo o físico e astrônomo Luiz Augusto da Silva, coordenador do Núcleo de Astromídia da Rede Omega Centauri, a partir da meia-noite de terça (20) para quarta (21) é preciso olhar na direção Leste, próximo das Três Marias. Para se ter uma visão mais clara dos meteoros, também chamados de estrelas cadentes, é preciso uma noite de céu sem nuvens. De preferência, que o local escolhido para visualização seja escuro, distante da poluição luminosa das grandes cidades.