A plataforma de armazenagem de fotografias Flickr, lançada em 2004, começou nesta terça-feira (5) a deletar arquivos de usuários não assinantes com mais de mil imagens – parcela que representa 3% de todos os usuários gratuitos. A partir de agora, este será o limite para o uso não pago, e as fotos mais antigas serão as primeiras a serem apagadas. A mudança reflete esforço da empresa para voltar à popularidade de anos atrás.
Fotos licenciadas em Creative Commons antes de 1º de novembro de 2018, contudo, não serão apagadas, mesmo para quem ultrapassar o limite – ao mesmo tempo, não assinantes estarão impedidos de registrar mais fotografias. Quem quiser armazenar mais de mil imagens precisará pagar a assinatura de US$ 59,88/anual (R$ 220) para ter acesso a 1 terabyte de espaço.
A mudança ocorre como esforço de rentabilizar a plataforma. O Yahoo!, histórico dono do Flickr, incentivava o uso gratuito do Flickr com o objetivo de obter dados que auxiliassem no direcionamento de publicidade do site de buscas. No entanto, a SmugMug, serviço de compartilhamento de fotos que comprou o Flickr em abril de 2018, tem outro modelo de negócio: apostar na assinatura.