Paula Minozzo
Para falar sobre o futuro, o jornalista britânico Ben Hammersley usa os exemplos da sua própria rotina, na cidade de Los Angeles. Ele delega às máquinas a tarefa de marcar seus compromissos com amigos, pede à assistente virtual para fazer compras quando ele precisa e deixa até um dinossauro de brinquedo com sistema de inteligência artificial entreter sua filha de vez em quando.
Hammersley, que se apresenta como um futurólogo e tecnólogo, editor e escritor há oito anos da revista Wired do Reino Unido e autor de livros como 64 Things You Need to Know Now for Then (em tradução livre, 64 Coisas Que Você Precisa Saber Agora Para Depois), quis provar que o futuro pode se tornar um pouco estranho: caminhões farão transporte de cargas sem motoristas, robôs poderão nos substituir em lugares distantes e algoritmos poderão analisar nossos contratos jurídicos, dispensando um advogado. A exposição de todos esses exemplos por Hammersley, durante o Wired Festival, um evento de futurismo, tecnologia e estilo de vida que aconteceu até o último sábado no Rio de Janeiro, foi feito em tom de empolgação, afinal ele urge as pessoas a pensarem no seu papel ao longo da evolução da inteligência das máquinas. Para ele, a inteligência artificial e a robótica vão auxiliar os seres humanos nas tarefas em que não os substituirão.
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