Luciano Potter está em Austin, no Texas (Estados Unidos), para assistir aos eventos do South by Southwest (SXSW), festival de música, cinema, TV, tecnologia e tendências que ocorre até o dia 20. Veja abaixo um resumo do que ele viu e fez no fim de semana.
Uma igreja de ponta-cabeça
Várias ações promocionais rolam em Austin durante o SXSW. Uma delas é da série Preacher, em cima das HQs noventistas. Ela tem produção do Seth Rogen. Os caras passaram partes da série aqui no festival e estão com esse espaço em uma esquina. Uma igreja de ponta-cabeça, dois telões e um carregador de smartphone para quem escrever o nome na placa e tuitar. A produção é do canal de TV AMC – mesmo de Breaking Bad (aliás, um dos roteiristas de Preacher é da série de Walter White), e vai ao ar em 22 de maio, mas só nos EUA. Uma igreja de ponta-cabeça é realmente instigante...
Florzinha, Lindinha e Docinho
E As Meninas Superpoderosas passaram voando pelo SXSW. Rolou um cinema ao ar livre aqui em Austin e a atração de um dos dias foi os novos desenhos da série. Comida e bebida de graça e centenas tirando fotos das garotas que em inglês tem o nome de The Powerpuff Girls. Outra ação que rolou é um game do desenho que uma garotada testou.
Mundo dos games x Mundo das músicas
Passa ano e sai ano e o mundo da música tenta ser como era antes: festas gigantescas com garrafas de champanha bancadas pelas gravadoras pagando de "nunca vão nos derrubar!". Então, prestem atenção nisso: estou enfurnado agora, em uma sala que está discutindo a "sova de laço" que a indústria de games dá na fonográfica. Esses gráficos (acima) mostram que hoje games vendem dez vezes mais que música. E não interessa onde isso é comercializado: smartphones, digital, venda física. Em 1999, música vendia o dobro. Para os especialistas desses dois mundos, a distância vai aumentar quando os games usufruírem de total qualidade em realidade virtual (V.R.).