Conhecida como "Apple chinesa", a empresa de tecnologia Xiaomi anunciou ontem sua entrada oficial no mercado brasileiro. O primeiro aparelho a ser comercializado no país é o Redmi 2, ao preço de R$ 499. O aparelho chega para concorrer com modelos como o Moto G e o Galaxy Win 2 Duos.
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Com o dólar ultrapassando os R$ 3, analistas indicam que a tendência é de que os consumidores optem por tipos mais baratos que se aproximem ao máximo das características desejadas. Marcelo Zuffo, professor de sistemas eletrônicos da Escola Politécnica da Universidade Federal de São Paulo (USP), avalia que a Xiaomi chega "para arrebentar".
- É um telefone assustador, que chega para arrebentar. O consumidor e as operadoras com certeza estão celebrando. É um celular genérico que tem a performance de um premium - avalia.
O vice-presidente internacional da Xiaomi, Hugo Barra, diz que a empresa quer "criar produtos de altíssima qualidade e oferecê-los a preços incrivelmente agressivos".
- Este é o ano de mostrar para muita gente os nossos produtos, nos estabelecer, montar toda a operação, inclusive de pós-venda, continuar criando interação com nossos fãs - explica.
Eduardo Pellanda, professor da PUCRS especialista em tecnologia, vê o fato de a empresa ser uma total desconhecida como possível barreira para o crescimento.
- É uma empresa extremamente agressiva, que vende como água na China. O fato de as pessoas não confiarem muito na marca pode ser uma resistência inicial, mas eu aposto no sucesso. Vai incomodar bastante - aposta.
Atualmente, a Xiaomi é a terceira maior fabricante mundial de aparelhos. Ela fica atrás apenas da Apple e da Samsung.
Além do celular, a Xiaomi também passou a vender no Brasil a pulseira Mi Band, que monitora as atividades físicas do usuário e custa R$ 95, e o Mi Power Bank, bateria externa com capacidade de 10.400 mAh, ao preço de R$ 99.