Dos nove feridos no tiroteio em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, seis seguem internados na tarde desta quarta-feira (23). O ataque iniciou no final da noite de terça (22) e seguiu durante a madrugada e o início da manhã.
Quatro deles estão em estado grave. Os policiais militares João Paulo Farias Oliveira, 26 anos, e Rodrigo Weber Voltz, 31, estão na UTI do Hospital Municipal de Novo Hamburgo em estado grave. A situação de Voltz, inclusive, é considerada gravíssima.
A mãe do atirador, Cleris Crippa, 70, e a cunhada dele, Priscilla Martins, 41, também têm quadro de saúde crítico e estão internadas na UTI do Hospital Centenário, em São Leopoldo. Elas passaram por operações nas regiões do tórax e do abdômen.
A policial militar Joseane Muller, 38 anos, foi transferida para o Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre (HBMPA), com ferimento de tiro no braço. Já o guarda municipal Volmir de Souza, 54, está no Hospital da Unimed com quadro de saúde estável.
Os brigadianos Eduardo de Brida Geiger, 32, Leonardo Valadão Alves, 26, e Felipe Costa Santos Rocha foram liberados após serem atingidos por tiros de raspão.
As vítimas
O atirador de 45 anos matou três pessoas. Identificado como Edson Fernando Crippa, ele foi encontrado morto dentro de casa no começo da manhã. Segundo a polícia, não há sinais de que ele tenha tirado a própria vida. Ainda não se sabe em que momento exatamente ocorreu a morte.
Morreram no tiroteio o policial militar Éverton Kirsch Júnior, 31 anos; o pai do atirador, Eugênio Crippa, 74 anos; e o irmão, Everton Crippa, 49, que chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu.