A Difusão Vermelha da Interpol tem seis mulheres brasileiras como foragidas internacionais em sua lista pública. Duas delas são gaúchas.
Elas são procuradas nos 190 países que integram a rede internacional de polícias, podendo ser presas provisoriamente em qualquer região do mundo.
A Interpol utiliza a lista vermelha também para sinalizar quais são os criminosos mais perigosos.
Veja quem são as gaúchas que fazem parte da listagem
Silvana Seidler
Natural de Capão da Canoa, no litoral norte do RS, Silvana Seidler, 57 anos, morava em Tubarão, no sul de Santa Catarina. Ela é considerada a principal suspeita pela morte da própria filha, Carol Seidler Calegari, de sete anos. Silvana é procurada por homicídio agravado e ocultação de cadáver. Ela está desaparecida desde a morte da menina, em dezembro de 2014.
Em 22 de dezembro daquele ano, ela procurou a Polícia Civil, juntamente com o ex-marido e pai de Carol, Gilson Calegari, para informar sobre o suposto desaparecimento da filha. Na mesma noite, após buscas na casa da família, o corpo da criança foi encontrado em um quarto pequeno nos fundos da residência.
A menina estava dentro de uma caixa de brinquedos com sinais de esganadura. Um bilhete escrito "esse é o teu presente de Natal" também foi encontrado no local. Silvana foi vista pela última vez duas horas antes de a polícia encontrar o corpo da menina.
O inquérito foi concluído tempo depois e o delegado Rubem Teston, da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Tubarão, indiciou Silvana por homicídio como crime hediondo pela asfixia por esganadura e meio cruel de ocultação de cadáver.
Márcia Liziane Costa Vieira
Márcia Liziane Costa Vieira, 38 anos, é natural de Santana do Livramento. Ela é procurada internacionalmente por furto. Apesar disso, segundo informações obtidas pela reportagem de Zero Hora junto à Justiça, há quase duas décadas, ela teria cometido latrocínio - roubo seguido de morte.
Entre a meia-noite do dia 30 de abril e a madrugada do dia 1º de maio de 2004, ela teria roubado R$ 200. O valor teria sido subtraído com uso de violência, com a sequência de golpes com punhos, adaga e pedaço de madeira. A brutalidade ocasionou ferimentos e a morte da vítima. O crime teria acontecido em uma via pública de Santana do Livramento.
Márcia teve sentença proferida em 17 de novembro de 2005 e recebeu pena de 20 anos e seis meses de prisão. A Justiça aguarda a prisão dela para iniciar o cumprimento de pena.
