Responsável pela investigação, o delegado Gabriel Lourenço destaca que um dos pilotos exercia um papel de liderança entre os demais do grupo e outras pessoas ligadas ao tráfico aéreo de drogas.
De acordo com ele, também foi possível apurar que as rotas incluíam voos do Paraguai, onde a droga era comprada, com destino ao Rio Grande do Sul. Por operarem com aviões de pequeno porte, o grupo usava pistas pequenas para reabastecimento e descarregamento do material, para dificultar o rastreio das rotas.
Já em terra, a droga era distribuída com uso de carros e caminhões, em uma logística operada pelos chamados gerentes da facção, responsáveis pela distribuição nos pontos de venda.