Uma mulher foi esfaqueada dentro de um salão de beleza no sábado (23), em Igrejinha, no Vale do Paranhana. Ela foi socorrida, mas morreu durante atendimento hospitalar. Apontado como autor do crime, o ex-companheiro da vítima foi atropelado na BR-116, em Novo Hamburgo, no dia seguinte, e segue hospitalizado, em estado grave.
De acordo com o registro policial, a vítima é Maria Josiane Barcelos, 43 anos, que era professora de uma escola de educação infantil do município. Ela estaria fazendo as unhas em um salão de beleza na Rua Ildo Menegheti quando, por volta das 9h, um homem apareceu e a esfaqueou na barriga e perna. Em seguida, ele fugiu de carro em direção à cidade de Três Coroas. A vítima chegou a ser levada ao HPS de Canoas, mas morreu no final da noite.
Testemunhas relataram que o autor é o ex-companheiro da professora, um homem de 47 anos, que não aceitava o fim do relacionamento. Ele aparentava estar transtornado, de acordo com os relatos.
O carro do suspeito, um Fiat Palio, foi encontrado pela Brigada Militar em Três Coroas. Nesse domingo (24) pela manhã, o delegado de Igrejinha, Ivanir Luiz Moschen Caliari, pediu a prisão preventiva do autor, medida que foi deferida pelo Poder Judiciário. Durante a tarde, o acusado foi atropelado por um caminhão na BR-116, no bairro Primavera em Novo Hamburgo. A suspeita é de que ele tenha tentado o suicídio. Ele foi encaminhado ao Hospital Geral de Novo Hamburgo e segue internado em estado grave, sob custódia da polícia.
O casal havia se separado há quatro meses, após 26 anos de relação. Eles têm dois filhos, um homem de 19 anos e uma adolescente de 17.
Conforme a Polícia Civil, não havia registro de violência doméstica recente. No ano de 1997, a vítima havia registrado uma ocorrência contra o acusado por lesão corporal.
Procure ajuda
Caso você esteja enfrentando alguma situação de sofrimento intenso ou pensando em cometer suicídio, pode buscar ajuda para superar este momento de dor. Lembre-se de que o desamparo e a desesperança são condições que podem ser modificadas e que outras pessoas já enfrentaram circunstâncias semelhantes.
Se não estiver confortável em falar sobre o que sente com alguém de seu círculo próximo, o Centro de Valorização da Vida (CVV) presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato. O CVV (cvv.org.br) conta com mais de 4 mil voluntários e atende mais de 3 milhões de pessoas anualmente. O serviço funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados), pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil (confira os endereços neste link).
Você também pode buscar atendimento na Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no telefone 192, ou em um dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do Estado. A lista com os endereços dos CAPS do Rio Grande do Sul está neste link.