A Polícia Civil concluiu nesta sexta-feira (24) a investigação do caso de uma família encontrada morta no final de abril na zona sul de Porto Alegre. Responsável pelo caso, o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, titular da 4ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu que o empresário Octávio Driemeyer Júnior, 44 anos, foi o responsável por matar a esposa, o filho de 14 anos, a sogra e a mãe, e depois tirar a própria vida, em um condomínio do bairro Santa Tereza.
O inquérito será enviado ainda nesta sexta-feira para análise do Ministério Público e do Judiciário. Conforme o delegado, um problema financeiro do empresário e a recente morte do sogro estariam no contexto do caso. As armas usadas na chacina, duas espingardas de calibre 12, pertenciam ao sogro do empresário, que havia morrido dias antes da tragédia. A Polícia Civil ainda pediu judicialmente a quebra de sigilo do telefone do autor dos crimes para verificar buscas e mensagens, mas ainda não há o resultado da extração dos dados.
Procure ajuda
Caso você esteja enfrentando alguma situação de sofrimento intenso ou pensando em cometer suicídio, pode buscar ajuda para superar este momento de dor. Lembre-se de que o desamparo e a desesperança são condições que podem ser modificadas e que outras pessoas já enfrentaram circunstâncias semelhantes.
Se não estiver confortável em falar sobre o que sente com alguém de seu círculo próximo, o Centro de Valorização da Vida (CVV) presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato. O CVV conta com mais de 4 mil voluntários e atende mais de 3 milhões de pessoas anualmente. O serviço funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados), pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil (confira os endereços neste link).
Você também pode buscar atendimento na Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no telefone 192, ou em um dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do Estado. A lista com os endereços dos CAPS do Rio Grande do Sul está neste link.