No domingo (31), uma operação conjunta entre Polícia Militar (PM), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) resultou na morte de 25 suspeitos de roubos a bancos em Varginha, Minas Gerais. Os confrontos teriam ocorrido em duas abordagens diferentes.
Na primeira, os suspeitos atacaram as equipes da PRF e da PM, ocasionando a morte de 18 deles. Na segunda abordagem, que ocorreu em uma chácara, foi encontrada outra parte da quadrilha, onde sete pessoas foram mortas.
Nenhum policial morreu ou ficou ferido. Ainda foram recuperados explosivos, armas longas e fuzis, granadas, coletes, miguelitos e 10 veículos roubados.
O grupo é investigado por praticar o chamado "novo cangaço". Nessas ações, quadrilhas atuam em cidades pequenas — onde a força policial é menor — e têm como objetivo atacar agências bancárias. Uma das principais características desse tipo de crime é o alto grau de violência empregada pelos bandidos.
Segundo o portal G1, a polícia confirmou que a quadrilha cujos integrantes foram mortos em Minas tem relação com crimes ocorridos em outros Estados. Eles também estariam se preparando para atacar um centro de distribuição de valores do Banco do Brasil.
Um dos crimes associados aos integrantes da quadrilha é o assalto ocorrido em 30 de agosto em Araçatuba (SP), quando uma quadrilha fortemente armada atacou a cidade e causou a morte de três pessoas. Os criminosos utilizaram explosivos para aterrorizar os moradores locais, que também foram usados como escudo humano. No dia 8 de setembro, a polícia prendeu o suspeito de financiar o ataque.
Entre os mortos no interior mineiro também estão suspeitos de cometer o mega-assalto a uma agência do Banco do Brasil em Criciúma (SC) em 1º de dezembro de 2020. A quadrilha tinha como objetivo assaltar uma agência no Banco do Brasil, no centro do município.
Na ocasião, ao menos 30 criminosos, armados com fuzis e com uma metralhadora capaz de abater blindados e aeronaves, aterrorizou Criciúma. O bando fugiu com uma quantia estimada em R$ 80 milhões, levada da tesouraria regional do Banco do Brasil. Um policial militar foi gravemente ferido na ação.