Em 1993, o vendedor Joel Theodoro Lopes, então com 32 anos, assassinou a companheira, Iolanda Melo, com um espeto de churrasco e ateou fogo no corpo, encontrado dias depois abandonado em um local ermo da cidade de Guapó (Goiás). Procurado e condenado pela Justiça, ele sumiu do mapa sem deixar rastros. Não adquiriu bens, nem forneceu dados pessoais a quem quer que fosse. Até que, 27 anos depois, Lopes solicitou ao governo federal o auxílio emergencial, o benefício criado para ajudar vulneráveis durante a pandemia de covid-19 — e foi atendido.
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