A Polícia Civil prendeu em Campo Bom, no Vale do Sinos, um traficante de drogas sintéticas que era um dos criminosos mais procurados por este tipo de crime no Rio Grande do Sul. Ele estava com cerca de R$ 30 mil e, em janeiro deste ano, havia encomendando uma carga de ecstasy que foi considerada a maior apreensão da história da instituição gaúcha.
A ação foi realizada pelos agentes da 4ª Delegacia de Polícia do Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc) entre a sexta-feira (27) e a madrugada deste sábado (28). O criminoso, que não teve o nome divulgado porque a investigação prossegue e também devido à Lei de Abuso de Autoridade, estava escondido em uma residência. Ele era procurado há pelo menos três meses. Segundo o delegado Fernando Siqueira, que coordenou a chamada Operação Calypso, o traficante estava, além do dinheiro, com dois veículos e pequena quantidade de drogas sintéticas.
— Apreendemos um pouco de ecstasy e LSD com este criminoso, que é considerado por nós um dos maiores traficantes de drogas sintéticas do Estado — diz Siqueira.
O investigado teve a prisão temporária decretada pela Justiça. A ação também contou com o apoio dos agentes da 1ª Delegacia do Denarc. Exatamente há dois meses, no bairro Rubem Berta, zona norte de Porto Alegre, 14,2 mil comprimidos de ecstasy apreendidos pela polícia foram encomendados por este traficante do estado do Pará, no norte do Brasil.
Segundo o diretor do Denarc, delegado Vladimir Urach, a apreensão os entorpecentes foi a maior deste tipo de droga na história da Polícia Civil gaúcha. A estimativa dele é de que a ação retirou mais de meio R$ 500 mil em drogas da rede de distribuição do criminoso preso na noite de sexta-feira em Campo Bom. A investigação ainda apura tráfico de ecstasy e LSD de outros estados brasileiros.