Com o fim de 2019 se aproximando, há um dado relativo a segurança pública que teve baixa na região central do Estado. Houve um ataque à agências bancárias ou correspondentes com caixas eletrônicos a menos em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados, que são referentes até os dias 20 de dezembro de ambos os anos, são da Brigada Militar e de um levantamento próprio da Rádio Gaúcha. São 12 casos em 2018 contra 11 neste ano.
Ao longo de 2019, foram oito tentativas de arrombamento e três furtos consumados, quando os ladrões conseguiram levar dinheiro. A cidade que mais foi alvo foi Santa Maria, com cinco casos registrados. Os outros seis crimes foram cometidos em Mata, Cacequi, São Vicente do Sul, Itaara, Paraíso do Sul e Faxinal do Soturno.
Já em 2018, o município que mais sofreu com ataques foi Mata, com cinco registros. Formigueiro e Vila Nova do Sul tiveram dois casos, seguidos de Santa Maria, Quevedos e Dilermando de Aguiar, com um cada. Naquele ano, sete furtos foram consumados, enquanto cinco ficaram só na tentativa.
A delegada Alessandra Padula, da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (Draco), destaca que os casos registrados na região não tiveram o uso de reféns. Além disso, ela ressalta que esse tipo de crime é difícil ser investigado.
— Com relação a Santa Maria, a gente viu um aumento expressivo de furto e arrombamento, não temos roubo, nem uso de reféns, que é um fato, de certa forma, a ser comemorado. Não temos a exposição da integridade física das pessoas. É um crime difícil de investigar porque demora bastante. Estamos com investigação do início do ano que agora que estamos conseguindo chegar a algum lugar. O que observamos, na grande maioria dos casos, é que são pessoas de fora, inclusive de outros estados, que vêm para Santa Maria, até pela localização da cidade, que tem várias rotas de fuga — avalia.
Nos dois anos, segundo os levantamentos, os métodos mais usados foram maçarico ou explosivos.