Um homem de 49 anos que deveria estar em prisão domiciliar foi detido pela Brigada Militar (BM) na madrugada desta quinta-feira (26), em Parobé. Agripino Brizola Duarte estava em um carro que foi roubado de um bombeiro neste mês. Além disso, ele tem sete indiciamentos por ataques a banco, segundo a Polícia Civil, que investiga o que ele fazia no município do Vale do Paranhana.
Conforme o boletim de ocorrência, policiais militares depararam com três pessoas dentro de um Creta, no centro de Parobé. Os PMs descobriram que o carro estava em situação de roubo e tinha placas clonadas. O veículo havia sido levado por ladrões no dia 14 deste mês, em Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo. Pertence a um bombeiro, lotado na Capital. Na ocasião, o militar teve uma pistola .40 levada pelos criminosos.
Na abordagem, os PMs identificaram Duarte, outro homem que tem antecedente criminal e um adolescente de 17 anos já envolvido com ato infracional. Os dois adultos foram levados para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Novo Hamburgo. A Polícia Civil quer apurar o que o trio estava fazendo em Parobé.
Segundo a Polícia Civil, o homem já teve sete indiciamentos por roubo a banco entre os anos de 2013 e 2015. Em alguns, pessoas foram feitas reféns durante cordão humano. Os casos pelos quais ele foi responsabilizado pelos policiais aconteceram em cidades como Imigrante, Campestre da Serra, Tupanci do Sul, São José do Herval e Colinas.
Em 2015, Duarte foi preso duas vezes. Na primeira, em fevereiro, foi detido com outras cinco pessoas em cerco da Brigada Militar após ataque a banco em Campestre da Serra. No dia 6 de julho daquele ano, ele recebeu o direito de permanecer em prisão domiciliar devido ao seu estado de saúde debilitado por um câncer. Em agosto de 2015, voltou a ser preso em novo ataque a banco, desta vez em Imigrante.
Além disso, conforme a BM, ele tem antecedentes por latrocínio, roubos a estabelecimento comercial, a residência e a veículo, além de outros crimes. GaúchaZH não conseguiu contato com a defesa do preso para contraponto até a publicação desta reportagem.