Dos 412 novos agentes da Polícia Civil que se formaram no início de julho, 388 já foram empossados. Com isso, 94% da turma nomeada já está trabalhando nas delegacias do Rio Grande do Sul como inspetores e escrivães.
Outros 20 aguardam decisão judicial para iniciar os trabalhos. Segundo o Departamento de Administração Policial (DAP), os candidatos que se enquadram nessa situação conseguiram o direto de cursar a Academia de Polícia Civil (Acadepol) por meio de liminar, após contestação de provas do concurso público na Justiça e, para serem empossados, também precisam do aval jurídico.
Do total da turma, apenas quatro agentes foram exonerados por terem desistido do cargo após passarem em outros concursos, de acordo com a Polícia Civil.
Os escrivães e inspetores foram espalhados nas delegacias de todas as regiões do Rio Grande do Sul. Os municípios que receberam os novos agentes não foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) por necessidade estratégica e segurança das localidades.
Porém, 18 municípios enquadrados no programa RS Seguro foram priorizados: Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Esteio, Gravataí, Guaíba, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santa Maria, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Tramandaí e Viamão.
Cidades do interior do Estado que necessitavam de reforço no efetivo ou aquelas que não tinham nenhum policial civil disponível também receberam agentes, com base nos índices de criminalidade de cada município.
O efetivo ideal da Polícia Civil é estimado em 9.700 agentes. No entanto, até o ingresso desses policiais a corporação contabilizava 4.929 — um déficit de 49%.
Estão em fase final de concurso 260 candidatos para 100 vagas de delegados. O processo seletivo deve ser finalizado até setembro. Mais 800 agentes foram aprovados em concurso e aguardam serem chamados para curso na Acadepol.