O Rio Grande do Sul é o segundo Estado que mais registrou armas de fogo para pessoas físicas em 2019. Foram 1.355 requerimentos deferidos pela Polícia Federal (PF), entre janeiro e abril, segundo dados do Sistema Nacional de Armas da PF. Apesar de figurar na parte de cima deste ranking, o RS teve queda de 24% no número de registros. A média mensal foi de 338 registros neste ano, contra 446 em 2018.
No topo deste ranking, está Minas Gerais, com 1.599 registros. Em terceiro lugar, aparece Santa Catarina, com 1.249 — mil a menos que o Rio Grande do Sul — seguido do Paraná, com 1.240.
Em todo o país, foram registradas 11.465 armas neste ano. A média mensal ficou em 2.866, número 5,3% maior que o resultado de 2018.
Se levado em conta o total de registros ativos de armas por Estado, o Rio Grande do Sul lidera o ranking, com 55.737, seguido de São Paulo (48.993), Santa Catarina (34.670), Minas Gerais (33.832), e Paraná (32.953).
Em 2019, 14 unidades da federação tiveram queda de registros e 13, aumento. Apesar do volume pequeno em relação a outros Estados, o maior aumento percentual, se comparada a média mensal de 2018 com a deste ano, foi registrado no Maranhão, 5.622%. O segundo lugar ficou com Mato Grosso, com salto de 143,50%, passando da média de 53 registros por mês para 129. O terceiro Estado que mais teve aumento percentual é Alagoas (40%), subindo de 34 para 47.
Em relação às unidades da federação com maiores quedas de registros de armas de fogo, os líderes são Espírito Santo, com diminuição de 72%, passando de 122 para 34, seguido pela Paraíba, com redução de 60%, tendo média de 58 registros mensais no ano passado para 23 este ano; e Distrito Federal, 32%, de 65 para 44.