Com o amanhecer do dia no noroeste do Estado, recomeçou nesta sexta-feira (26) a mobilização na mata onde estaria o grupo que assaltou um banco em Porto Xavier, na última quarta (24), e matou um policial militar na quinta-feira (25). A área, de 26 hectares, fica entre as cidades de Porto Lucena e Campina das Missões.
Na frente da mata está montada a base policial, com integrantes de Brigada Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. Dois helicópteros estão à disposição para sobrevoar a região ao longo do dia – um deles já foi utilizado.
Durante a madrugada, embora o cerco tenha sido mantido, não houve incursão no seu interior da área por falta de iluminação. Condição que poderia colocar em risco a vida dos policiais.
— Enquanto for preciso, ficaremos aqui — garantiu o tenente-coronel Alexandre Brite, comandante do CRPO Fronteira Noroeste.
Fuga após ataque a banco
Após o ataque a banco com reféns em Porto Xavier, ainda na tarde de quarta-feira, os bandidos fugiram para o município vizinho de Campina das Missões. Eles foram interceptados por policiais militares e, em seguida, entraram em uma área de mato.
Por volta de 3h30min da quinta-feira, dois integrantes do grupo saíram do matagal e encontraram o cerco policial. Os bandidos portavam fuzis e atiraram contra a BM.
Um dos tiros perfurou o colete à prova de balas e atingiu o soldado Fabiano Heck Lunkes, 34 anos, na região do tórax. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu durante atendimento médico.
O soldado tinha saído de Cerro Largo para ajudar nas buscas aos criminosos. Ele completaria 10 anos de Brigada Militar em 2019.