Ex-colega de trabalho de Rodrigo Mocelin da Silva, 37 anos, — morto durante assalto a duas agências bancárias em Ibiraiaras na tarde de segunda-feira (3) — Ronaldo Bozza, gerente do Banco do Brasil de Marau, lamentou o ocorrido com “um sujeito fora da curva”, como, em suas palavras, define a personalidade do amigo:
— O Rodrigo era uma pessoa formidável. Íntegro, honesto, dedicado ao trabalho, pai de família — elencou, em entrevista ao Timeline Gaúcha nesta terça-feira (4).
Antes da vítima se mudar para Ibiraiaras, após ser promovido a subgerente, os dois trabalharam juntos na agência de Marau. Segundo ele, a mudança do ex-colega, mesmo que para uma cidade menor, foi por “uma condição melhor em termos de comissão”, devido ao seu desempenho:
— Ele foi para Ibiraiaras promovido, há uns 60 dias. Como era dedicado ao trabalho e novo, estava buscando uma colocação melhor na empresa — explica.
Mesmo lamentando o ocorrido, Bozza elogiou a ação rápida da polícia, que serve “para inibir, a curto prazo, as ações deste tipo”, na sua opinião. No entanto, o bancário criticou o efetivo reduzido de segurança em cidades menores, alvos fáceis de criminosos.
— A gente procura não se preocupar tanto com isso, pensa na possibilidade de trabalhar, se dedicar, ganhar nosso dinheiro. Internamente a gente sabe que corre risco, mas não pensa muito. Senão, não tem como viver — conta