Um dia após anunciar uma recompensa de R$ 50 mil por informações do gerente de banco Jair Potrich, 55 anos, a família dele recebeu mais de 30 ligações. Segundo a esposa do filho dele, Samara Portella, os dados foram repassadas à polícia ou apurados por conta própria.
— Por enquanto não há nada de concreto — observa Samara.
O sumiço do gerente ocorreu na noite de terça-feira (13), após chegar de uma pescaria. Câmeras de segurança mostram a entrada dele no condomínio fechado onde mora, em Anta Gorda, no Vale do Taquari.
Procurado por GaúchaZH, o delegado Guilherme Pacífico não foi localizado.
Açude foi esvaziado, mas nada foi encontrado
Um açude que fica nas proximidades da casa foi esvaziado na última quinta-feira (15), mas nada foi localizado. Imagens de câmeras de segurança mostram que Potrich chegou em casa às 19h07min da terça-feira (13), sozinho, e se dirigiu para os fundos da casa carregando um balde onde estaria levando os peixes fisgados no açude de um amigo.
O carro ficou na garagem com a carteira e outros documentos dentro. Potrich só levou com ele o telefone celular. Uma das câmeras mostrou ele entrando e outra registrou sua passagem pela porta dos fundos carregando o balde e um copo, caminhando em direção ao quiosque da piscina.
A esposa do bancário, Adriane Balestreri Potrich, 53 anos, ficou sabendo do sumiço do marido só no dia seguinte. Na data do desaparecimento, como costuma fazer às terças-feiras, ela havia viajado para Passo Fundo, onde mora o filho do casal, de 26 anos.
Ela foi avisada pelo sobrinho, que notou a ausência do tio. A empregada da família, que percebeu que o quarto do casal estava intacto, confirmou. A contadora, então, tentou ligar para o marido, mas, segundo ela, desde então, todas as chamadas caem na caixa de mensagens.