Viaturas com identificação própria, armas e equipamentos novos e uma equipe com profissionais da Brigada Militar, da Polícia Civil, dos Bombeiros, do Instituto-Geral de Perícias e da Susepe. É assim que a Força Gaúcha de Pronta Resposta começa a atuar na próxima terça-feira no Rio Grande do Sul. A data foi confirmada pela Secretaria Estadual da Segurança. Inspirado na Força Nacional, o grupo será o responsável por ações rápidas, conforme as demandas forem surgindo.
Por exemplo, se, em uma cidade específica, for identificado que os crimes de abigeato estiverem elevados, as equipes se deslocarão ao município para realizar operações por alguns dias. Da mesma forma, o grupo pode se deslocar e ficar atuando por semanas em um bairro que está enfrentando problemas com a guerra do tráfico.
— Ela foi criada para dar uma resposta rápida e auxiliará o trabalho que já é realizado por Polícia Civil, Brigada Militar e demais órgãos de segurança. Além dessas situações envolvendo crimes, as equipes também podem agir quando houver desastres naturais, entre outras situações — disse o Secretário Cezar Schirmer.
A parte administrativa da Força Gaúcha estará localizada no prédio da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Possivelmente, o alojamentos da equipe também seja no edifício da SSP, na Rua Voluntários da Pátria. Ao todo, são 75 agentes, a maioria policiais militares aposentados, que atenderam ao chamamento feito recentemente pelo governo do Estado para retornar ao trabalho.
Para comandar o grupo, foi formada uma comissão com integrantes de todas as corporações que participam da Força Gaúcha. Eles responderão diretamente ao secretário. Um dos comandantes será o tenente-coronel da Brigada Militar, Alexandre Augusto Aragon, que também foi diretor da Força Nacional de Segurança, em Brasília.