Uma força-tarefa foi iniciada nas primeiras horas desta segunda-feira para investigar a ação criminosa que ocorreu na Penitenciária Industrial de Joinville, e evitar novas ocorrências semelhantes. Por volta das 5 horas, um grupo de pelo menos nove pessoas tentou invadir a unidade prisional, localizada no bairro Paranaguamirim, portando armas e explosivos.
À tarde, a segurança da Penitenciária Industrial de Joinville recebeu um reforço com o Grupo Tático de Intervenção (GTI), com agentes prisionais treinados para atuar em situações de crise dentro das penitenciárias; e do Serviço de Operações e Escolta, que ajudará na vigilância dos muros.
Em reunião com a imprensa, o secretário de Justiça e Cidadania de Santa Catarina, Leandro Lima, o comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Araújo Gomes, e o diretor da penitenciária, João Renato Schitter informaram que a ação é tratada, a princípio, como uma tentativa de invasão mal sucedida. A Polícia Civil deu início a uma investigação, com perícia do local da explosão e da munição encontrada após a troca de tiros, e verificação das imagens das câmeras de segurança.
Na unidade prisional, um procedimento administrativo foi instaurado. Uma das suspeitas é de que a ação ocorreu para resgatar um apenado — o local escolhido para a explosão é perto de onde ficam presos de uma organização criminosa que atua na cidade — mas essa informação só poderá ser confirmada após a investigação.
— Como ela não teve êxito, a gente não sabe qual o objetivo. Nossas equipes de inteligência estão articuladas e trabalhando para ajudar nas investigações. São trajetórias distintas mas muito parecidas, essa de trabalhar a questão de inteligências de uma forma, e as investigações que são feitas pela Polícia Judiciária — afirmou Leandro Lima.