Mais duas pessoa foram presas por conta da Operação Android, desencadeada pela Polícia Civil na terça-feira (24) em 22 cidades gaúchas e uma catarinense. A ação tenta inibir o controle de uma facção, com sede no Vale do Sinos, sobre o tráfico de drogas na região noroeste do Estado. A ofensiva, que contou com mais de 300 policiais, chega a 49 presos em três dias.
A captura mais recente ocorreu na manhã desta quinta-feira (26) em Capão da Canoa, no Litoral Norte. Uma foragida de 21 anos, companheira de um detento de Carazinho, foi localizada pelos policiais. Ela é suspeita de ser responsável por auxiliar no transporte da droga do Vale do Sinos até o interior do Rio Grande do Sul.
Na quarta-feira, outra mulher, de 19 amos, havia sido presa em Palhoça, município de Santa Catarina. Ele é investigada por fazer a ligação do tráfico de drogas entre cidades do Rio Grande do Sul e o estado vizinho. Ela era moradora do município gaúcho de Campo Novo, no Vale dos Sinos.
Segundo informações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), a troca de informações entre as policias civis dos dois estados possibilitou a captura dessa quarta-feira, em Santa Catarina. Conforme o delegado Vilmar Alaídes Schaefer, que coordenou a Operação Android, a investigada é suspeita de fazer o transporte de drogas sintéticas de Santa Catarina para o Rio Grande do Sul.
— Durante as investigações descobrimos que ela e outro comparsa atuavam nos dois estados, mas ainda aprofundaremos o papel dela na facção. O homem foi preso na operação — explica o delegado.
A mulher foi localizada pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco-Deic) no bairro Barra do Aririú, em Palhoça. A suspeita foi recolhida ao sistema prisional em Florianópolis e será transferida para Três Passos. A polícia segue tentando localizar mais três foragidos.