Uma mulher de 26 anos relatou à Polícia Civil que foi estuprada durante um assalto em Caxias do Sul na noite de segunda-feira. Ela foi abordada por volta de 19h30min, no bairro Petrópolis e abandonada na região da localidade de São Braz.
Segundo o boletim de ocorrência, ela foi abordada pelo homem próximo ao Bloco L, da Universidade de Caxias do Sul. O criminoso obrigou ela a entrar no carro, dirigir até determinado ponto e depois a violentou.
A mulher foi abandonada em São Braz, a cerca de um quilômetro da igreja da comunidade. Além do carro, um Sandero, o assaltante levou a bolsa da vítima que tinha documentos e um celular.
Segundo a vítima, o criminoso aparentava ter entre 30 e 40 anos, era alto e moreno, e vestia touca preta e uma calça de moletom de cor clara. Ela ainda relatou que o homem disse que era de Novo Hamburgo e estava em liberdade condicional, além de já ter sido preso por duas vezes.
O que diz a UCS
O diretor Administrativo e Financeiro da UCS, Candido Luis Teles Roza, afirma que a primeira medida a ser tomada pela universidade é identificar a estudante que foi vítima do crime. Ele também admite que os alunos, professores e funcionários estão vulneráveis à insegurança.
— Desde que soubemos do acontecimento, nossos esforços estão em procurar esta acadêmica para prestar a nossa solidariedade e assistência. Nossa primeira preocupação é com a pessoa. Estamos disponibilizando toda nossa estrutura para minimizar os danos — diz.
Mesmo sem apresentar números, Roza justifica que nos últimos anos a instituição investiu em vigilância física e por imagens. Ele também retomou a necessidade de cercamento da universidade — recentemente a UCS enviou a necessidade como sugestão para a revisão do Plano Diretor, que passa por análise técnica na Secretaria do Planejamento.
— Episódios como nos deixa claro que temos que tomar medidas mais objetivas. Mas o problema que discutimos com a sociedade é que estamos abertos e vulneráveis. Nosso limite é o limite do terreno físico da fundação. Temos dificuldade também porque não conseguimos identificar as pessoas que acessam. Não temos condições para isso. Isso nos impõe restrição no que podemos oferecer de segurança para quem atendemos — finaliza.