Uma tentativa de assalto a um motorista de aplicativo acabou em morte no final da noite deste sábado (30), no bairro Teresópolis, zona sul de Porto Alegre. Quatro homens, pelo menos dois deles armados, teriam atacado o Focus do qual um dos passageiros era policial civil, que reagiu e acabou matando um dos criminosos.
O caso ocorreu às 23h25min, quando o agente, que estaria acompanhado de mais uma pessoa, chegava ao seu destino na Avenida Teresópolis, no trecho entre as ruas Anchieta e Dawid Jozef Kapel. Segundo o registro da delegacia, o quarteto estaria a pé quando realizou a abordagem ao carro.
O policial, que estava à paisana, saiu do Focus. No momento em que seria assaltado, teria visto o motorista de aplicativo receber uma coronhada na cabeça e um dos ladrões assumir a direção. Foi quando conseguiu se afastar e pegar a arma que carregava.
O agente disparou e acertou o homem que estava no banco do motorista, que não resistiu aos ferimentos e morreu. Os outros três fugiram a pé, para sentidos opostos. Pelo menos dois disparos teriam sido efetuados na direção do policial, que não se feriu.
O motorista passou por exame no Instituto-Geral de Perícias (IGP), pelo fato de ter sido golpeado durante o assalto. Além disso, R$ 200 seus teriam sido roubados. Os nomes das vítimas não foram divulgados para preservar sua segurança.
Os suspeitos não haviam sido identificados até a noite deste domingo (1º). Conforme um dos investigadores da 2ª Delegacia de Polícia da Capital, a suspeita é de que o quarteto seja o mesmo que roubou um carro na Rua Gonçalves Dias, no bairro Menino Deus, cerca de uma hora antes do ataque ao motorista de aplicativo. Na fuga, os assaltantes acabaram se envolvendo em um acidente 500 metros depois e bateram o veículo, que foi abandonado.
A possibilidade de serem os mesmos foi estabelecida devido à proximidade física — menos de três quilômetros — e de horário, mas também pelo relato das testemunhas. Além de os criminosos estarem a pé nos dois casos, vitimas dos dois ataques relataram características semelhantes entres dos ladrões.
Além da identificação do homem morto, um celular, um relógio e uma pulseira apreendidos com ele devem ajudar na investigação dos casos.