A Polícia Civil investiga o golpe do aluguel mas praias gaúchas durante o feriado de Réveillon. Vítimas depositaram valores antecipadamente, após supostos acordos por redes sociais, sites de compra e venda e até mesmo contato pessoal. O alerta foi dado pela Brigada Militar (BM) após várias denúncias e o registro de seis ocorrências em diferentes praias.
Em Torres, foram três casos e duas das vítimas depositaram 50% do valor antecipado, cada uma, R$ 800. Os contatos e supostos acordos foram feitos após anúncios em sites de compra e aluguel. Em quase todos os casos, foram repassados endereços de imóveis de pessoas que não estavam alugando ou que já haviam alugado para outros veranistas. Em deles, a vítima deparou com outra no momento em que foram entrar no imóvel já ocupado por uma família. Em outro caso, a vítima recebeu a informação do verdadeiro dono de uma casa de que ela era a quarta vítima que havia aparecido no dia. Foi na sexta-feira (29) da semana passada. A residência sequer estava para ser alugada.
Em Tramandaí, uma vítima fez contato pessoal com o golpista e pagou valor de 50% antecipado. Ao chegar ao local da suposta casa, havia apenas um terreno baldio. Também no mesmo município, uma família fez contato via redes socias. Pagou valor antecipado e o imóvel não existia. Já em Imbé, uma vítima pagou R$ 750 pela metade do aluguel de uma residência. No entanto, a casa já havia sido alugada. Como em todos os casos, os supostos locatários não atenderam mais a ligações e a mensagens.
A polícia pede que as pessoas procurem imobiliárias autorizadas. Os casos estão sendo investigados como estelionato.