O assassinato do motociclista Mauricio Soares Aita, de 27 anos, na noite de segunda-feira, foi o 12º latrocínio (roubo com morte) em Porto Alegre e o 6º na Zona Norte. Os outros seis ocorreram na zonas leste e sul e no Centro, dois em cada região. Aita estava chegando no prédio onde havia alugado recentemente um apartamento, na Avenida Ceará próximo à Avenida Polônia, no bairro São Geraldo, quando foi abordado por um homem armado, pouco antes das 22h.
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Para o comandante do policiamento da Capital, coronel Jefferson de Barros Jacques, alto índice de ocorrências na Zona Norte é fruto da concentração populacional e da quantidade de comércios.
– Essa característica da região faz com que a violência seja maior – comentou.
Todas as vítimas de latrocínio neste ano são homens, a metade tinha entre 20 e 40 anos. Quatro pessoas foram assassinadas em abordagem para roubo de veículos e outras quatro eram pedestres. Os bairros Centro, Partenon, Floresta, São Sebastião, Belém Velho e São Geraldo registraram dois casos cada.
– Roubo de veículo é a principal causa relacionada a latrocínios. Na maioria dos casos, a vítima se assusta ou reage a um roubo e acaba sendo morta – concluiu o oficial.