A Polícia Civil começa a ouvir nesta segunda-feira reféns e testemunhas do assalto a bancos no último sábado em São Sepé. Eles serão ouvidos por agentes da Delegacia de Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Durante a ação, cerca de 30 pessoas foram feitas reféns e obrigadas a formar um cordão humano como barreira de proteção aos criminosos.
Em entrevista ao Gaúcha Atualidade, nesta manhã, o delegado Joel Wagner disse que o líder do grupo já foi identificado. Ele é um foragido que está nas ruas desde 2012, tem antecedentes por roubos a bancos e, pelo menos desde o final de 2015, estaria envolvido em ações violentas.
O delegado ainda reforçou que pela investigação, cinco pessoas participaram do ataque em São Sepé. Nenhuma delas ainda foi presa.
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A mesma quadrilha teria promovido ataques com reféns à agência do Sicredi em Cerro Grande do Sul, na região sul do Estado, em 8 de outubro deste ano. O mesmo armamento foi usado nos dois casos. Em São Sepé, peritos encontraram cápsulas de fuzis calibre 5.56 mm, de carabina calibre 30 e pistolas 9 mm.
A quadrilha ainda seria responsável por ataques em Barros Cassal, em dezembro de 2015, e em Santana da Boa Vista, em 23 de outubro deste ano.
Feridos
O policial militar Rogério Rosso, 44 anos, que foi atingido por dois tiros nas pernas durante a ação dos criminosos em São Sepé, recebeu alta por volta das 16h deste domingo (25). Ele estava internado no Hospital de Caridade de Santa Maria.
Um homem de 50 anos, que trabalharia num trailer de lanches e foi atingido por um tiro no braço esquerdo, permanece internado no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). O hospital não divulga o estado de saúde.
O terceiro ferido, o policial civil Renato Rosso, teve um corte superficial no braço causado pelo estilhaço de um tiro que atingiu o poste onde ele tentava se proteger. Ele é irmão do policial militar que levou dois tiros na ação. Também se feriu uma mulher que teve um corte na cabeça. Os dois foram atendidos e liberados ainda no sábado.