O Ministério Público (MP) cumpre sete mandados de busca e apreensão na sede da Fundação de Assistência Social (Fasc), na empresa Multiágil e em cinco residências em Porto Alegre. As ações na manhã desta quinta-feira (6) integram a "Operação Rush", que investiga fraudes contratuais na instituição.
Entre as supostas irregularidades levantadas pelo MP está um contrato de prestação de serviço de enfermeiros e técnicos de enfermagem para os abrigos da Fasc.
Segundo nota divulgada pelo MP, o contrato "está, atualmente, na sétima prorrogação, teve origem em um contrato sem licitação de 2012 e investiga-se uma possível fraude nas licitações posteriores".
O MP afirma ainda que o "serviço prestado é muito aquém do que foi acordado, em menor número de terceirizados e sem os descontos pelas horas a menos trabalhadas".
O nome da operação é relacionado ao fato de que a investigação ser feita rapidamente por se tratar de fraude ocorrida supostamente há muito tempo.
A ofensiva é realizada pelas Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Publico e Especializada Criminal de Combate aos Crimes Licitatórios, com apoio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Brigada Militar.
Contatada pela reportagem da Rádio Gaúcha, a FASC informou que se pronunciará apenas durante a tarde sobre o tema.